Mais um pouco de verdade, meu amor, que quando pensei te dizer
Tudo o que sobre ti conhecia em mim, não possuía meus sentidos
Mais que uma fresta de toda luz que me trazes, e minhas palavras
Revestiam só um sinal do que sou ao te encontrar em meus pensamentos
Que quando te disse sobre todas as virtudes que representas perante meus olhos
Não sabia eu que elas se fazem tão escassas quando apenas circundam
Todos aqueles espaços em mim que são teus, quando apenas despejam
Sementes de tudo aquilo que já em mim cresceu somente por te amar
E, meu amor, perdoe-me por me referir a ti dessa forma
Quando não és meu, e sem que alguns céus se abram
E desenhem alguma dádiva maior, jamais serás...
Mas, meu amor, eu mesma até lá no alto iria de olhos bem abertos,
Com minhas próprias mãos a rasgar as insistentes nuvens,
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