Eu nem sei bem como de ti desviar, se vais comigo por todo o caminho,
Se parece que seguras minha mão em cada destino
E se repito que ali não estás, que ali não te vejo,
Repetes tua presença bem em todos os cantos dos quais não há fuga
Não há dias em que consiga evitar tua lembrança, mas para quase todos os dias
Não me permito contigo sonhar, não me permito te chamar de qualquer forma
E estás bem aqui, em cada desejo contido de felicidade... e perdoe-me,
Se te olho em demasia, perdoe-me se prendo meus olhos em ti desde todo o sempre
Mas não há um dia em que meu coração não trema, que meu coração
Não se abra para que te abrigues... que meu coração não trema,
Quando, lá onde só existe silêncio e possibilidade, vem o teu coração
Eu não te contenho mais em mim, não mais em mim apenas, meu amor...
Não mais apenas nesse pequeno espaço de existência que sou,
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