Mas sim, há dias em que me canso de tentar situar teu nome
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Sempre ao lado de um não, canso-me de tentar rasgar tuas virtudes
E te verter na sombra do que é belo, quando refletes a partir de meus olhos
O que em mim há de maior beleza, aquela que nunca hei de ter posse
É em vão que peço às cores do céu em aurora para não mais te mostrarem
Em brilho ou promessa, e é em vão que meu coração assim insiste,
Desvia a percepção para outras cores, procura outros firmamentos, mas ao sentir
Tua ausência, pede ao céu que habitas que acima de meus pensamentos retorne
E como é uma luta sem honra essa, de não olhar o que reluz das estrelas
Quando mesmo na infinita impossibilidade de tocá-las,
É tão declarada toda a sublimidade que trazem à noite
E para tudo a que minhas mãos não chegam, vêm meus sentidos a alcançar
E entre o sim ao qual reluto e o não para onde e de onde corro, estás tu,
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