![](https://static.wixstatic.com/media/1096b2_3f367397ff47448d863a84dad60397a4~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_1850,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/1096b2_3f367397ff47448d863a84dad60397a4~mv2.jpg)
É só de repente que se faz, é só de repente que se passa a existir. Que o antes cansa-se quando não mais encanta, quando o antes só chora e devagar foi que se esvaiu, incomodando em ser contínuo, mas é em lampejo que se instala o novo, é inesperado o que toma a alma, o que cobre a fome. Quando empalidece o antes e firma-se em desengano, troca de cena a alegria, é um acidente que traz um sorrir, é sem o compromisso ou a previsão, chega jovem e tropeçando o que ali não havia. Ah, o antes subsisti quando vem o de repente, trava duelo fatigado com o impetuoso, sabem os dois que o de repente que é maior e voraz e quer mais coisas.
Antes já se quis aquele de repente, aquele outro que surgira, mas longe ficaram as casas que habitava, do ânimo de acontecer ficara o antes pra trás arrematado. De repente gira o coração em outros círculos, imprevisto movimentar, gira a roda até um novo admirar, antes ausente, de súbito evidente.
Commenti