Eu tentei odiar as pessoas,
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Tentei não tê-las em mim,
Mas talvez eu ame demais a humanidade.
Às vezes eu amo demais.
Eu amo tanto cada ser.
Às vezes eu sou de uma bondade que me aniquila,
Às vezes eu sou de uma prepotência que me estraga.
Às vezes sou de uma felicidade que me interroga.
Por que sinto tudo tão forte?
A vida me soa tão doce,
Toca-me tão suavemente.
Às vezes sou tão incompreensível...
Por que as imagens me parecem a música extraída de minha alma?
Chego a pensar que conheço coisas ainda não nomeadas.
Será a minha dor que eu sinto,
Ou a dor de outras pessoas?
Não é assustador saber que há algo
Que não possui definição escrita?
Assustador, porém gratificante.
Não é intrigante o deserto e sua capacidade criadora?
É incrível como o ser humano
Possui um senso assassino que o empenha...
Será uma espécie de covardia?
Seja o que for,
Também possuo tal expressão.
Parece existir, parece desaparecer.
Sou herdeira incondicional do tempo.
Como todos são...
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