O que é isso que vejo agora?
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Algo que volta de repente,
Algo que sempre esteve aqui,
Que eu posso ver hoje,
Que eu posso ver a qualquer momento,
De qualquer maneira...
É a vida escondida no interior
De cada morte estampada,
É apenas a vida gritando sua vontade,
Gritando por alguém para libertá-la.
É apenas a liberdade chamando seus devaneios,
Chamando por alguém para sonhá-la.
É um estranho esquecimento profundo.
É o abandono de uma lembrança sensata.
É um engano calculado.
É o triste cantar da tarde...
É triste?
Mas, e por quê?
Por que dizemos que é triste?
Esse silêncio não pode nos falar...
Sua voz está presa,
Está calado,
Ele precisou se calar.
Calou-se tanto, que se tornou o silêncio,
Tornou-se um silêncio tão forte,
Que vive a berrar dentro de mim,
E com seu som, explodi minha mente,
Com lentidão.
Realente, vivemos em constante contradição.