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Não, não há pressa nessa minha velocidade. Quando eu me ponho a correr aqui dentro do coração, Mesmo que em vida a explodir, É só uma brisa o que se estende ao meu passar. Sem pressa, que é pra chegar mais rápido Que eu vou assim, no andar que sou devagar, Que o meu divagar está no que dos meus sonhos é ação, E que vigorosa eu sou na corrida que ninguém vê, Mas vagarosos são os meus passos de fora, No ritmo que o mundo se encontra com o meu correr. E ainda que eu vague entre mim e o mundo, É com vigor que eu paro e me ponho a observar. É sem pressa que me ponho a andar. Mas não há pressa, eu paro sim nas fronteiras, Mas não daqui, de dentro do meu coração. Eu paro sim, mas meu parar é para movimento insinuar, É numa brisa que eu chego mais rápido. Devagar passando pelo mundo, Divagando em ritmo a ação dos sonhos meus, Ainda que nos passos pro lado de fora, A falta de vigor, aqui de dentro em nada sou vagarosa, E que no que o mundo se põe a me observar, Parada, vigorosa em mim no meu andar, Sem pressa, uma brisa eu, de explodir e de andar.
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