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Planetas Regentes

Foto do escritor: Ivy GobetiIvy Gobeti

Atualizado: 26 de jul. de 2021


Nada vem ao meu encontro, E todos os meus dias são de correr para encontrar, Mas de riscos na areia não é a firmeza do que confronto, Nada vem ao meu encontro. Mas de areia não é tudo o que ao encontro me vem a chamar. Se nada vem ao meu encontro, A corrida dos dias meus na areia nada tem de suave, E os riscos do andar vêm da firmeza do confronto, Se nada vem ao meu encontro, Ainda assim são duas as luzes, O sol de incessante a se fazer espalhar, A lua de melancolia a se fazer esperar. Se nada vem ao meu encontro, O mundo meu num mar que se estende de si mesmo Na areia inconstância não empresta da lua Sempre a descansar. Nada vem ao encontro do meu mar, E do sol as águas são da luz o movimento A ser a buscar. Nada vem ao encontro da minha luz, Nada vem ao encontro das minhas águas, Mas ainda são duas as luzes, O sol de encontrar, o movimento de na areia se estender, A lua do encontro na areia o que brilha a fixar. Nada vem ao meu encontro, Mas a constância de caminhar, A inconstância de esperar. Mas que no encontro e no encontrar, O sol é um universo todo nas águas A sua luz a pronunciar, A lua uma vida toda na areia o seu silêncio a pulsar. Nada vem ao meu encontro, Mas o encontro está onde o encontrar pela luz de esperar E pela água de andar chegará. Nada vem ao meu encontro, Mas no pronunciar do universo em sol a se movimentar, Responde a pulsar a lua em seu silêncio. Eis que, no encontro e no encontrar, São duas as luzes, Do sol vem em seu movimento na areia descansar, Da lua vem em sua espera na água a se movimentar.


 

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