![](https://static.wixstatic.com/media/1096b2_c11243130d03485d92ad440717bd565a~mv2.jpg/v1/fill/w_539,h_960,al_c,q_85,enc_avif,quality_auto/1096b2_c11243130d03485d92ad440717bd565a~mv2.jpg)
Pressenti que iria ao mar,
Que da verdade eu sempre vi
No reflexo do mar a face de si.
Andei pelas calçadas,
Mas pressenti que iria ao mar.
Meus pés se cansam em asfalto
Mas ao sol que neles se faz em paz
Pressentem em passos o apelo do mar.
O mar espera pelos meus pés
Como meu andar quer se guiar em águas.
Quando ouvi o apelo do mar
Conheci a lembrança antiga
Dos dias que ainda se farão.
Vi as águas já corridas como
Novas, tão novas, pois nunca
Antigas haviam sido.
Pressenti que iria ao mar
Quando olhei e a volta mar algum havia.
Sempre longe de mim,
Com os meus sonhos, sonha o mar,
Sonho nos meus sonhos comigo, o mar.
Ao mar cantei os meus dias de antes
E em imagens postas à deriva
São agora do sol no mar o descanso.
Ao mar contei dos dias de depois
E em encantos postos a navegar
São agora do sol no mar a promessa.
Os dias de hoje pressentem que vão ao mar.
Ao mar num apelo que sou,
Pressinto que vou ao mar.
Comments